Quando nos perguntamos o que as crianças e jovens do século 21 devem aprender para atuar no mundo de hoje, destacam-se as áreas relacionadas à tecnologia, capacidade de aprendizagem, espírito colaborativo e liderança..
Na era digital em que vivemos, em que tudo se move e muda a uma velocidade vertiginosa, as crianças devem desenvolver uma série de habilidades e competências diferentes daquelas que seus pais e avós precisaram para fazer suas vidas..
Os meninos têm que aprimorar sua capacidade de aprendizagem, saber sobre tecnologia, desenvolver sua criatividade e pensamento crítico, agir com flexibilidade e trabalhar suas habilidades de comunicação, entre outras habilidades críticas, como elementos-chave que lhes permitirão atender às demandas do mundo de hoje. o futuro.
O desenvolvimento dessas habilidades é um desafio tanto para o sistema educacional quanto para os pais das crianças, porque eles geralmente não estão matriculados no currículo formal tradicional; portanto, exigirão um acompanhamento mais ativo dos representantes.
A velocidade com que as mudanças estão ocorrendo no mundo de hoje, que certamente será mais violento no futuro, faz com que crianças e jovens tenham que aumentar sua capacidade de aprendizagem..
No ambiente de negócios, o termo foi cunhado capacidade de aprendizagem, que se traduz como “aprendizagem”, um significado que ainda não é reconhecido pela Real Academia Espanhola. O capacidade de aprendizagem refere-se à capacidade que deve ser desenvolvida para estar continuamente aprendendo, atualizando-se conforme o ambiente exige.
A capacidade de aprender é muito útil e reconhecida no millennials e na geração Z, que já tem em seu DNA a autogestão do conhecimento por meio de um passeio pela internet.
Quem não aprimora sua capacidade de aprendizagem corre o risco de estagnar e, consequentemente, de ter sérias dificuldades de adaptação às mudanças, o que se traduzirá em problemas no campo profissional..
O pensamento digital está entre as competências básicas que crianças e jovens devem aprender para funcionar no mundo de hoje e olhar para o futuro.
Isso implica um uso criativo, analítico e prático das novas tecnologias como grandes facilitadores da concretização dos objetivos. Hoje em dia é impensável fazer pequenas tarefas do dia a dia sem a intermediação da tecnologia; portanto, por serem bebês, as crianças estão mais do que acostumadas a manusear essas ferramentas.
Porém, o desenvolvimento do pensamento digital não se limita apenas ao uso da tecnologia, mas exige ir além: envolve trabalhar a análise da informação disponível para distinguir o que é realmente relevante..
No mundo de hoje, os padrões são frequentemente impostos. É por isso que se destacam aqueles que se deixam levar pela centelha que desperta a curiosidade e que sempre se movem, potencializando sua criatividade..
A curiosidade e a imaginação são típicas das crianças, que constantemente inventam situações incríveis no meio de atividades lúdicas. No entanto, o sistema educacional formal tradicional tende a colocar barreiras a essa inventividade quando o futuro realmente exige explorá-la ainda mais..
O estímulo constante à criatividade leva à inovação, e com isso vem a resolução dos problemas de uma forma diferente, que pode se traduzir em um maior progresso para o meio ambiente..
Uma das habilidades exigidas hoje e que fará mais sentido no futuro é o pensamento crítico e a resolução de problemas..
Para realmente entender um problema, você tem que começar analisando-o, avaliando-o, conhecendo suas partes e vendo como elas funcionam como um todo. Por isso, é necessário capacitar crianças e jovens com sua capacidade de análise, para que possam encontrar e lidar com diferentes visões de cada situação..
Conseqüentemente, eles serão capazes de usar o conhecimento de forma eficaz para propor novas soluções..
O presente já exige saber se adaptar com agilidade às mudanças. Estamos em constante movimento e o futuro com certeza será mais vertiginoso.
Por isso, desde cedo as crianças devem ser estimuladas a serem flexíveis consigo mesmas, com os outros e com o meio ambiente, mostrando-lhes que tudo está em constante mudança. Incentivá-los a se expor a novas situações e ousar mudar é uma forma de aprimorar essas habilidades neles.
Para que um adulto possa comunicar de forma assertiva suas ideias no futuro, seja oralmente ou por escrito, é necessário que essa habilidade seja trabalhada desde cedo. Isso é especialmente importante no meio da era digital em que vivemos..
Para se chegar a uma comunicação assertiva, é necessário fortalecer a análise e o raciocínio de seus pontos de vista, trabalhar a construção de argumentos e desenvolver as habilidades de empatia e escuta ativa..
Na medida em que é estimulada a assertividade em crianças e jovens, a violência e a agressividade podem ser evitadas, pois eles estarão preparados para lidar com situações nas quais deverão expressar seus pontos de vista em tempo hábil e com respeito a seus interlocutores..
Definitivamente, o mundo profissional, e mesmo o pessoal, exige que as crianças e os jovens trabalhem cada vez mais para desenvolver sua capacidade de interagir com os outros e formar equipes orientadas para a realização de objetivos comuns..
Num contexto digital em que as comunicações podem ser geradas através de diferentes canais com diferentes características, é importante que o sentido colaborativo prevaleça sempre em todas as interações.
Para isso, é necessário que a criança aprenda a valorizar e respeitar as diferenças, a aproveitar ao máximo as qualidades de seus pares e a unir forças para alcançar o objetivo proposto..
Por sua vez, isso requer a conjugação de outras habilidades críticas, como comunicação, empatia, adaptabilidade, criatividade e capacidade de aprendizagem..
A capacidade de influenciar os outros é cada vez mais valorizada no ambiente profissional, e o século 21 não é exceção. Em um mundo cada vez mais competitivo, quem sabe exercer a liderança com influência será mais atraente para desempenhar funções mais exigentes.
É fundamental que desde muito cedo as crianças sejam motivadas a serem aquelas que tomam a iniciativa, a serem sujeitos ativos em suas próprias vidas e em seu ambiente para que comecem a trabalhar em suas habilidades de liderança.
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