20 poemas de três versos para jovens

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Philip Kelley

Deixo-te uma lista de três poemas estrofes de assuntos variados como a contaminação, o estudo, animais, entre outros ... As estrofes são geralmente separadas por um ponto final. No entanto, existem tendências na poesia em que os autores omitem o uso de sinais de pontuação e separam as estrofes simplesmente com espaços duplos..

É comum que as estrofes dessas manifestações poéticas contenham desde dois versos até aqueles que o autor considera, e que estes tenham métricas constantes que rimam entre si. Essas qualidades facilitam o aprendizado das pessoas que ouvem os poemas, o que facilita sua divulgação e popularização..

Um poema de três estrofes. O veleiro (Juan Ortiz)

Agora, esses poemas também podem ser compostos de versos brancos ou livres. Isso significa que suas estrofes podem carecer de rima e métrica, de modo que a mensagem que o poeta deseja transmitir torna-se mais importante..

Lista de poemas de três estrofes

- O veleiro (Juan Ortiz)

eu

Você vai para o horizonte das gaivotas,

lá onde a montanha de água repousa,

você vai como quem ara estradas de espuma

alma de tecido, canoa eterna.

II

Você sai e o vento balança seu berço

sob o sol, sobre o espelho,

você sai como um reflexo silencioso da lua

onde enormes mistérios aguardam.

III

O pescador vai nas suas costas de carvalho,

o capitão e o marinheiro,

Quem quer ser sincero?

do céu, o sol e uma estrela.

- Meu querido povo (Juan Ortiz)

eu

Entre blues e gaivotas

sua presença aumenta,

e no sal, sua doce essência,

Posso ver quedas marinhas.

Você percebe minha ausência,

e eu sei, queridas pessoas,

Bem, você me deixou abrigo e ninho

na minha infância,

Eu carrego sua fragrância de mel em mim

em cada passo senti.

II

Eu não saí você sabe bem,

é só um até então,

Eu voltarei para você nos bronzes

com a neve já na minha têmpora.

Eu também sinto falta do meu povo,

meu sangue, meu grande sentimento,

e eu não posso mentir para você,

Eu não escondo nada de você,

minha alma está coroada

querendo ir de novo.

III

Quando eu voltar vou beijar o chão,

Eu vou nadar todo o seu mar,

Não hesitarei em cantar

como o pássaro faz em seu vôo.

E é que em mim existe um gelo

que beija minha alma diariamente,

um cinza que corrói a calma

desde que saí do seu porto,

é como andar vivo e morto

nenhuma sombra na palma da mão.

- A geladeira (Juan Ortiz)

eu

Obrigado eu devo dar a você,

querida geladeira,

por cuidar da minha comida

com um amor tão grande.

II

Você resfria bem a água,

e você congela a carne,

e as frutas permanecem

sempre bom e muito bom.

III

Se eu quero um sorvete delicioso,

então eu vou até sua porta,

onde existe tal variedade

que o sorriso acorda.

- A cozinha (exemplo sem sinais de pontuação, Juan Ortiz)

eu

É a parte da casa

onde os sabores se juntam

lá eles brotam do amor

os cheiros mais ricos

II

A massa é preparada nele

também guisados ​​saborosos

saladas sobremesas pratos

para sabores muito precisos

III

Família se reúne

nele para compartilhar

e bem juntos aproveitem

que lindo viver

- Devo estudar (Juan Ortiz)

eu

Eu devo estudar para alcançar

os objetivos da minha vida,

para que ninguém decida

onde eu posso ir.

E eu estudo para mudar

o mal pelo bem,

ser o trovão do relâmpago,

estrondo em alguns lugares,

reformar casas

e colocar um freio no crime.

II

Estudar é a chamada

para uma mudança real,

quem estuda é vigilante,

ele é um ser muito dedicado.

Estudar te deixa alado,

abra o céu e seus caminhos,

ao ouvido dá trinados

de pura sabedoria,

dá doçura à voz,

coberto com roupas finas.

III

Eu devo estudar para minha familia,

para meu povo, para meu povo,

para um mundo diferente,

Bem, educar-se concilia.

Quem se forma, então, ajuda,

dá luz e dá esperança,

alcance de iluminação

e serve como um guia para quem,

oportunidades criar,

e os valores fortalecem.

- A contaminação (Juan Ortiz)

eu

O planeta sofre e sofre

porque a contaminação,

câncer de todas as nações,

vale de sombras e enxofre.

II

É dever do cidadão,

de cada homem, cada criança,

cuidar, mimar, dar carinho

para o seu ambiente mais próximo.

III

Não vamos sujar mais os mares,

nem as florestas nem os rios,

nem os lagos com navios,

eles são sagrados, são altares.

- A escola (Juan Ortiz)

eu

Escola é o lugar

onde vamos aprender

para fazer crescer,

divirta-se e brinque.

II

Amizade dá aos montes,

e ensinamentos muito bons,

se você o conhece você avança

entre somas e frações.

III

Seus espaços alimentam

a alma, também a mente,

a fonte é de conhecimento,

e os espíritos aumentam.

- O esporte (Juan Ortiz)

eu

Para manter-se em forma

nada como um bom esporte,

para o músculo é consorte

e saúde é a norma.

II

Seja andar de bicicleta ou nadar,

tênis, futebol ou esgrima,

esporte é matéria-prima

para um coração saudável.

III

Eu aplico diariamente,

até uma hora,

porque a alegria surge

o resto da programação.

- Décimos ao vento (Juan Ortiz)

eu

Ninguém sabe para onde vai,

nem de onde vem

qual é a forma do seu corpo,

ou se ele sonha, talvez, talvez.

O vento que é fresco dá,

é isso que eu sei,

para o moinho dá força e fé

para o homem quando ele sente,

e sua presença silenciosa

acompanhar para tomar café.

II

Para ele, o navio ara o mar

com seu rastro cristalino,

o vento é uma boa transparência

que ajuda o homem em sua caminhada.

E se falamos de voar,

ao alcatraz ele dá sua força

para uma viagem tranquila de exercício

lá no nível do horizonte,

também dá ao fiel mockingbird

coragem para que não se torça.

III

E mesmo que não possamos ver

sua imagem nem sua forma,

com sua força vai e deforma

até um carvalho, com poder.

E ainda à noite

seu grande trabalho não cessa,

é um alto-falante infinito,

voz do céu aqui na terra

-da planície às montanhas-,

do grande Deus, o nobre Autor.

- Para a chuva (Juan Ortiz)

eu

Você vem em sua nuvem cinza

para dar vida à terra,

você vem para dar à luz, nuance,

para a paisagem adormecida.

II

O campo te dá as boas-vindas,

a casa, o homem, a criança,

a mulher, o cachorro, o santo,

e o caminho surgiu de ontem.

III

Você vem para tirar os escombros,

com sua alma de transparências,

você vem carregado de espanto

para este mundo cheio de memórias.

- O mar distante

A fonte tira sua cantata.

Todas as estradas despertam ...

Mar do amanhecer, mar de prata,

Como você está limpo entre os pinheiros!

Vento sul voce esta vindo sonoro

de sóis? Eles cegam as estradas ...

Mar da sesta, mar de ouro,

Como você está feliz sobre os pinheiros!

Diz o verdon Eu não sei o que ...

Minha alma vai pelas estradas ...

Mar à noite, mar de rosas,

Como você é doce entre os pinheiros!

Autor: Juan Ramón Jiménez

- Melancolia

Oh, morte, eu te amo, mas eu te adoro, vida ...

Quando eu vou na minha caixa dormindo para sempre,

Faça da última vez

O sol da primavera penetra minhas pupilas.

Deixe-me algum tempo sob o calor do céu,

Deixe o sol fértil tremer no meu gelo ...

A estrela era tão boa que de madrugada saiu

Para me dizer: bom dia.

Eu não tenho medo de descansar, descansar é bom,

Mas antes que o viajante devoto me beije

Que todas as manhãs,

Feliz como uma criança, ele alcançou minhas janelas.

Autor: Alfonsina Storni

- Esta

Eles dizem que eu finjo ou minto.

Eu escrevo tudo. Não.

Eu só sinto

Com imaginação.

Eu não uso meu coração.

Tudo que eu sonho ou vivo,

O que me falha ou acaba,

É como um terraço

Ainda sobre outra coisa.

Essa coisa é aquela que é bonita.

É por isso que escrevo no meio.

do que não está no fundo,

Livre do meu devaneio,

Sério sobre o que não é.

Sentir? Quem lê!

Autor: Fernando Pessoa

- Avestruz

Melancolia, tire seu bico doce agora;

não engorde seus jejuns com meus trigos leves.

Melancolia, chega! O que suas adagas bebem

o sangue que minha sanguessuga azul tirou!

Não esgote o mana da mulher que caiu;

Eu quero que alguma cruz nasça dele amanhã,

amanhã que eu não tenho ninguém para quem virar meus olhos,

quando ele abre seu grande O zombando do caixão.

Meu coração é uma panela regada de amargura;

há outros pássaros velhos que pastam dentro dela ...

Melancolia, pare de secar minha vida,

e mostrar o lábio de mulher ... !

Autor: César Vallejo

- Se um espinho me machucar ...

Se um espinho me machuca, eu me afasto do espinho,

… Mas eu não a odeio! Quando maldade

com inveja de mim ela cravou os dardos de sua raiva,

silenciosamente pule minha planta, e vá para o mais puro

atmosfera de amor e caridade.

Rancores? O que eles são bons? O que os rancores realizam?

Eles não curam feridas, nem corrigem o mal.

Minha roseira mal tem tempo de dar flores,

e não esbanja seiva em pontas de perfuração:

se meu inimigo passa perto da minha roseira,

ele pegará as rosas da essência mais sutil.

E se eu notar neles algum vermelho vivo,

Será desse sangue que sua malevolência

de ontem ele derramou, ferindo-me com amargura e violência,

e que a roseira retorna, transformada em uma flor da paz!

Autor: Amado Nervo

- Madrigal para o bilhete do bonde

Onde o vento, destemido, se revolta

torres de luz contra meu sangue,

você, ingresso, nova flor,

corte nas varandas do bonde.

Você foge, direto, direto liso,

em sua pétala um nome e uma reunião

latente, para aquele centro

fechado e ser cortado do noivado.

E a rosa não arde em você, nem te priva

o cravo tardio, se o violeta

contemporâneo, vivo,

do livro que viaja na capa.

Autor: Rafael Alberti

- Se minhas mãos pudessem despir

Eu pronuncio seu nome

nas noites escuras,

quando as estrelas vierem

beber na lua

e os galhos dormem

das folhas escondidas.

E eu me sinto vazio

de paixão e música.

Relógio louco que canta

horas mortas.

Eu pronuncio seu nome,

nesta noite escura,

e seu nome é familiar para mim

mais longe do que nunca.

Mais longe do que todas as estrelas

e mais doloroso do que a chuva suave.

Eu vou te amar como então

alguma vez? Que culpa

tem meu coração?

Se a névoa se dissipar,

Que outra paixão me espera?

Será quieto e puro?

Se meus dedos pudessem

desfolha a lua!

Autor: Federico García Lorca

- Anexado a mim

Velo da minha carne

que nas minhas entranhas eu teci,

lã instável,

Adormecer apegado a mim!

A perdiz dorme no trigo

ouvindo batida.

Não se preocupe com a respiração,

Adormecer apegado a mim!

Eu perdi tudo

agora eu tremo mesmo dormindo.

Não escorregue do meu peito,

Adormecer apegado a mim!

Autor: Gabriela Mistral

- Prelúdio

Enquanto a sombra passa de um amor santo, hoje eu quero

coloque um doce salmo no meu antigo púlpito.

Vou concordar com as notas do órgão severo

suspirando a fragrante fife de abril.

Os pomas de outono amadurecem seu aroma;

mirra e olíbano cantarão seu perfume;

as roseiras respirarão seu perfume fresco,

sob a paz na sombra do pomar quente em flor.

Ao lento acorde lento da música e do aroma,

a única, velha e nobre razão de minha oração

ele levantará seu vôo de uma pomba,

e a palavra branca subirá ao altar.

Autor: Antonio Machado

- Tarde amor

Uma pena que voce nao esta comigo

quando eu olho para o relógio e são quatro horas

e eu termino o formulário e penso dez minutos

e eu estico minhas pernas como todas as tardes

e eu faço isso com meus ombros para soltar minhas costas

E eu dobro meus dedos e tiro mentiras deles.

Uma pena que voce nao esta comigo

quando eu olho para o relógio e são cinco

e eu sou um identificador que calcula os juros

ou duas mãos pulando quarenta teclas

ou um ouvido que ouve o barulho do telefone

ou um cara que faz números e extrai verdades deles.

Uma pena que voce nao esta comigo

quando eu olho para o relógio e são seis.

Você pode chegar perto da surpresa

e me diga "O que foi?" e nós ficaríamos

Eu com a mancha vermelha de seus lábios

você com a mancha azul do meu carbono.

Autor: Mario Benedetti

Referências

  1. Poema e seus elementos: estrofe, verso, rima. Recuperado do portaleducativo.net
  2. Poema. Recuperado de es.wikipedia.org
  3. Poemas de Juan Ramón Jiménez, César Vallejo e Gabriela Mistral. Recuperado de amediavoz.com
  4. Poemas de Alfonsina Storni e Rafael Alberti. Recuperado de poesi.as
  5. Poemas de Fernando Pessoa. Recuperado de poeticas.com.ar
  6. Poemas de Amado Nervo e Antonio Machado. Recuperado de los-poetas.com
  7. Poemas de Federico García Lorca. Recuperado de federicogarcialorca.net
  8. Poemas de Mario Benedetti. Recuperado de poemas.yavendras.com

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